Fases

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A linguagem

Após um mês turbolento em atividades a realizar na escola que trabalho, acredito que a partir de agora minhas ideias conseguiram ter fôlego e sair da mente.
Primeira atividade escolar para novembro é a questão do negro, mas será que o negro, o branco, o índio, o amarelo e o pardo apenas devem serem valorizados durante um evento ou cada pessoa independente de raça apresenta valor no seu cotidiano.
Entretanto, seguindo a tradição de lembrar de lembrar a quastão de raças, principalmente neste mês, além de aproveitar feitos já estudados lançei para a turma, um feedback sobre as raças que colonizaram nosso país e assim enriqueceram nossa cultura.
O trabalho tem por objetivo colher informações junto aos alunos sobre seus conhecimentos da colonização do país e da mistura de raças no país, além é claro de valorizar cada aluno através da releitura de seus ancestrais.
Para dar-se início a essa discussão, deve-se ter acesso a alguns momentos para servir de base na trajetória do estudo no ensino fundamental, sendo importante considerar dois marcos desse ensino:



  •  A colonização do Brasil, nome do processo de povoamento, exploração e dominação realizado pelos portugueses a partir do século XVI nas atuais terras brasileiras. Tem início com a chegada dos colonizadores à Nova Terra, habitada por numerosas nações indígenas;



  •  A Lei Áurea, a palavra Áurea que vem do latim Aurum é uma expressão de uso simbólico que significa “feito de ouro”, “resplandecente”, “iluminado”. A promulgação da Lei ocorreu devido à inviabilidade de manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata e abundante. Embora muitos discordem, no Brasil, tem-se que o ato da assinatura da Lei Áurea, assinado pela filha do Imperador Dom Pedro II (Princesa Isabel), refere-se ao aniversário de seu falecido bisavô, Dom João VI.

Uma vez que o grande objetivo é propiciar que o aluno compreenda o que é raça e etnia, isto é, estabeleça diferenças entre os grupos em estudo. É muito além de apenas preparar o aluno para saber posicionar-se, identificar certas marcas e outros. Ao parar e fazer uma reflexão sobre a colonização do País e/ou Estado pode-se perceber que além de orientar os alunos numa direção, estar-se-à configurando em sua aprendizagem um novo método para romper com o preconceito, o qual terá argumentos para relatar sobre si e buscar a consciência de grupo social.
Lembrando-os que no Rio Grande do Sul, a mescla entre os nativos, portugueses, espanhóis, africanos, alemães, italianos, poloneses, russos e outros que colonizaram a terra nos forneceu grandes ensinamentos e variedades culturais. Assim o estado como o País é composto pela mistura de culturas.

3 comentários:

Colégio Érico Veríssimo disse...

Oi Ana Lucia!

Seria interessante após esta tua proposta pedagógica, postar as atividades desenvolvidas pelos alunos. O que achas?
Abraços,
Vanessa

Simone disse...

Olá Ana Lucia!
Assim como a Vanessa, acredito que ficaria bem interessante a tua postagem se pudesse nos contar melhor como foi o trabalho e o que realmente teus alunos aprenderam. Que tal?
Um abraço, Simone - Tutora sede

Ana Alves disse...

Gurias apesar do elaborado, não apliquei devido as correrias de final de ano e por não ser necessário a interdisciplina. Mas creio que seria bem legal se aplicado. Ana Lúcia