Nenhuma das inovações tecnológicas substitui o trabalho ofertado na disciplina de matemática, em sala de aula quanto a resolução de problemas. Estratégias como cálculo mental, contas com algoritmos, criação de gráficos e de figuras geométricas utilizando lápis, borracha, papel, régua, esquadro e compasso seguem sendo essenciais para o desenvolvimento do raciocínio matemático. Porém levar o aluno a produzir novas formas de solucionar problemas com certeza o levará a construir conhecimento e aperfeiçoá-lo em outros momentos.
Seguindo os critérios, na segunda-feira os alunos do 4°Ano A e B ao chegarem no Ambiente Informatizado, iniciaram acessando o Portal e abrindo o jogo matemático 35 "Operações Matemáticas" ao acessar abre um jogo de adição com recurso de desenhos; todos os alunos estavam trocando de nível facilmente, porém o sinal da internet caiu e passamos para o plano B, ainda na primeira turma. No plano B, foi utilizado o jogo “Feche a Caixa” já salvo nos computadores. Nesse momento, percebesse que alguns alunos possuem dificuldades para realizar as operações de adição e subtração, pois o jogo fornece apenas a conta sem recursos de ajuda visual.
Na terça-feira, dia de planejamento semanal, ocorreu manutenção nos computadores com donwlond de alguns programas e anti vírus. Aproveitei o momento para realizar uma limpeza nos computadores (documentos e outros).
Na quarta-feira os alunos do 3° Ano chegaram no Ambiente Informatizado, acessaram o portal e acessaram o jogo das "Operações Matemáticas". Passei de aluno a aluno, fiz observações e concluo que alguns ainda possuem grandes dificuldades na realização das adições, mesmo tendo os desenhos, muitos precisaram contar nos dedos e auxilio extra para realizar a operação. Já alguns alunos do 2° Ano conseguiram responder sem muita dificuldade, é claro que alguns levaram mais tempo. Eles após a explicação, contavam o número de lápis total e respondiam corretamente.
Para tirar dúvida em relação as dificuldades dos alunos, dividi o tempo e pedi para trocarem para o jogo “Feche a Caixa”. A sensação foi imediata por parte dos alunos; porém o jogo foi bem difícil quando eliminado as placas, aparece uma subtração e alguns não conseguiam resolver para dar seguimento ao jogo. Exemplo de dificuldade, tanto do 3° Ano quanto do 2° Ano:
45 - 13 = 58
45 - 13 = 58
45 - 10 = 40
45 – 9 = 38
Perante as respostas e na tentativa de auxiliar os alunos, questionava-os sobre formas de realizar "a continha" e incentivava a testar suas respostas, pois o computador revelaria se estivesse certa ou errada a resposta, além de exercitar o trabalho em grupo – três alunos em cada computador.
Neste dia o horário das turmas foi reduzido devido à Semana da Educação. Após às 10 horas foi solicitada a presença na palestra “Afetividade e Educação”, ministrado pela professora Karina B. de Almeida, na qual levou as professoras da escola a reflexão e as lágrimas devido a lembranças pessoais.
Após as atividade com as turmas atendidas a reflexão maior da semana gira em torno da aprendizagem que nossos alunos estão recebendo. Enquanto temos alunos que apenas se faz necessário uma rápida explanação sobre os procedimentos, há alunos que ainda não conseguiram suprir a base do conhecimento. Será que apenas uma série de exercícios repetitivos é o suficiente para que ocorra uma transformação em seu aprendizado, ou seria melhor a escola se adaptar as vivências do aluno.
Na quinta-feira, participação no Seminário Municipal de Educação. Palestra "Os Desafios da Avaliação na Prática Pedagógica" ministrada pela Profª Ms. Patrícia Thoma Eltz, supervisora da Escola Vanessa Ceconeti em Sapucaia – RS. Suas colocações foram de grande valia, além de baseadas na prática escolar.
Na sexta-feira a palestra "Tecnologia e Educação: Novos Tempos, Outros Caminhos" com a palestrante Profª Ms. Ana Cristina Rodrigues, diretora da Escola de Informática Alcides Maya em Porto Alegre. Além de fazer um breve relato sobre o histórico da internet e abordou os aspectos positivos e negativos da rede.
Durante esta semana pude perceber que minha expectativa estava adequada em relação as dificuldades que os alunos apresentam em matemática. Algum dia será que este bicho de sete cabeças será desmistificado pelos alunos? O quanto é feito na sala, na escola e fora delas para que eles aprendam a raciocinar? Creio que devemos observar o aluno e dar maior participação a ele no processo de ensino-aprendizagem.
Durante esta semana pude perceber que minha expectativa estava adequada em relação as dificuldades que os alunos apresentam em matemática. Algum dia será que este bicho de sete cabeças será desmistificado pelos alunos? O quanto é feito na sala, na escola e fora delas para que eles aprendam a raciocinar? Creio que devemos observar o aluno e dar maior participação a ele no processo de ensino-aprendizagem.
3 comentários:
Com certeza Ma Lucia, deve-se ter o aluno como parceiro nesse caminho, e viabilizar que ele seja mais participativo. Mas gostei dos teus questionamentos:será que apenas uma série de exercícios repetitivos é o suficiente para que ocorra uma transformação?
o que é feito na (em tua) sala de aula para que eles aprendam? Bjs, Maura - tutora do SI
Estabelecendo que atendo todas as turmas da escola, todos participam de trocas que ocorrem na sala. Muitas vezes, o aprendizado é superficial para olhos tão cautelosos. Porém cada atitude de autoconfiança é bem reconhecida. Valorizo todos os conhecimentos e os estimulo a dividir com os colegas e comigo. Na sala todos aprendemos e alguns até me surpreendem.
Ok Ana, belo trabalho e boas observações! Bjs, Maura - tutora do SI
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